28 de agosto de 2011

A Leishmaniose - Como Proteger os Cães

A leishmaniose canina é causada por um parasita – a Leishmania – transmitido através da picada do flebótomo, um insecto erradamente confundido com o mosquito. Pode afectar vários animais, incluindo os humanos, e é potencialmente fatal para os cães.

Os machos e as fêmeas correm igual risco de contrair a doença mas algumas raças, como o Boxer, Cocker Spaniel, Rottweiler e Pastor Alemão, parecem ser mais propensas a desenvolver os seus sintomas.

O primeiro registo de leishmaniose canina surgiu há mais de 100 anos. Hoje, só na Europa, existem 2,5 milhões de cães infectados.

Como posso proteger o meu cão? 

Uma vez que a doença é transmitida através das picadas de flebótomos infectados, a protecção mais eficaz, em teoria, passaria por evitar todo e qualquer contacto entre os cães e estes insectos. Na prática, essa solução não é viável para os cães que habitam em zonas endémicas.

Reduzir o habitat dos flebótomos, minimizar o contacto físico, mantendo os cães recolhidos ao entardecer e ao amanhecer – períodos em que os flebótomos estão mais activos – , e utilizar insecticidas (sprays, spot-on, coleiras repelentes, etc.) eram as medidas preventivas disponíveis até há pouco tempo.

A partir de agora está já disponível um novo nível de protecção para o seu cão. Consulte o o seu veterinário e informe-se sobre a nova vacina contra a leishmaniose canina.

O veterinário conhece detalhadamente a história do seu cão e está, assim, habilitado a recomendar uma protecção optimizada contra a leishmaniose canina. Ele é o profissional mais indicado para o esclarecer sobre a melhor protecção contra esta doença.

Portugal é uma região endémica



Os flebótomos são comuns no sul da Europa, onde os países e regiões da bacia mediterrânica constituem zonas de elevado risco. A leishmaniose atinge Portugal, Grécia e muitas zonas de Espanha, Itália e sul de França.

Actualmente, mais de dois terços dos cães no sul da Europa encontram-se expostos à infecção, verificando-se uma tendência de propagação para os países a Norte devido, sobretudo, às alterações climáticas e ao crescente número de pessoas que viajam com os seus cães.

Em Portugal, a doença é endémica em todo o território, embora algumas regiões apresentem uma prevalência mais elevada que outras. No entanto, como o país é pequeno e as distâncias curtas, qualquer deslocação pode significar um risco acrescido de contágio.

Se viajar para zonas de alto risco com os seus animais, informe-se da existência desta doença mortal e tome medidas de protecção.


Fonte: Virbac

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"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de carácter,

e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem."

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Arthur Schopenhauer