O "cão do tsunami" esteve três semanas à deriva no mar, sobreviveu ninguém sabe como e foi resgatado após horas de luta. Afinal, é uma cadela chamada Ban e saltou de alegria quando foi reunida com donos. Veja o vídeo
O vídeo do resgate, divulgado no Youtube, está a comover o mundo. Nele, vê-se Ban perdida, depois assustada, a fugir, a esconder-se, a render-se, a ser trazida ao colo por um bombeiro embrulhada num cobertor, salva mas com os olhos tristes. E, por fim, mostra-a a ladrar e a saltar de alegria quando reconhece os donos que, no mesmo dia, a foram buscar.
O que está a acontecer no Japão desde 11 de Março, pós terramoto e tsunami, é tão triste e grave que o facto de um cão ter sobrevivido durante três semanas em alto mar, numa ilha improvisada, no telhado de uma casa, pode parecer muito pouco para fazer feliz a generalidade dos japoneses.
Mas o resgate do animal, descoberto pela guarda costeira, em Myiagi, a mais de dois quilómetros de distância de Kesennuma, três semanas depois da catástrofe no Japão, pode servir também para reactivar a esperança de um país onde se contabilizam mais de 18 mil desaparecidos, mais de 12 mil mortos e um futuro incerto devido à incógnita que representa a central nuclear de Fukushima.
Seguramente serviu para fazer feliz o casal a quem pertencia o animal, e que imediatamente o reconheceu no noticiário televisivo. Não é um cão; é uma cadela. Chama-se Ban. E se as autoridades não entendem como conseguiu sobreviver tanto tempo naquelas condições, pode ser que o desfecho do Japão seja menos dramático do que tudo indica.
Fonte: JN
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1822677
Mas o resgate do animal, descoberto pela guarda costeira, em Myiagi, a mais de dois quilómetros de distância de Kesennuma, três semanas depois da catástrofe no Japão, pode servir também para reactivar a esperança de um país onde se contabilizam mais de 18 mil desaparecidos, mais de 12 mil mortos e um futuro incerto devido à incógnita que representa a central nuclear de Fukushima.
Seguramente serviu para fazer feliz o casal a quem pertencia o animal, e que imediatamente o reconheceu no noticiário televisivo. Não é um cão; é uma cadela. Chama-se Ban. E se as autoridades não entendem como conseguiu sobreviver tanto tempo naquelas condições, pode ser que o desfecho do Japão seja menos dramático do que tudo indica.
A cadela foi vista por um helicóptero que patrulhava o local. Um bombeiro da equipa de resgate desceu imediatamente ao local para salvar o animal, mas ele assustou-se com o barulho e escondeu-se nos escombros flutuantes.
Apesar da insistência da equipa, o resgate demorou várias horas e foi necessário pedir a ajuda de um barco costeiro para fazer o transporte. O animal está fragilizado, mas deve recuperar, afirmaram os médicos
Apesar da insistência da equipa, o resgate demorou várias horas e foi necessário pedir a ajuda de um barco costeiro para fazer o transporte. O animal está fragilizado, mas deve recuperar, afirmaram os médicos
Fonte: JN
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1822677
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